Na última sexta-feira (15), 200 servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) decidiram, em assembleia geral da categoria, a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de junho.
A paralisação busca pressionar o Governo do Estado do Espírito Santo a negociar as mudanças no Plano de Cargos e Salários apresentadas pela Associação dos Servidores do Incaper (Assim) e pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos).
De acordo com o presidente da Assin, Samir Seródio Amim Rangel, a decisão da categoria foi tomada após diversas tentativas de negociação com a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger). “Os trabalhadores do Incaper vêm, desde 2008, após a publicação da lei do subsídio, buscando mecanismos de negociação do Plano de Cargos e Salários. Queremos uma revisão na tabela que garanta a valorização profissional de nossos servidores”, disse Samir.
Durante a assembleia, foram tiradas duas comissões para organizar o movimento grevista. Uma é a comissão de negociação e greve, que irá acompanhar todo processo de negociação; e a de mobilização, que irá preparar atividades para serem realizadas durante o período de greve, podendo ter continuidade após o movimento.
A greve para os servidores públicos civis é um direito constitucional, regulamentado pelo Artigo 37, inciso VII, da Constituição Federal. Para garantir a legalidade do movimento, serão respeitados os 30% do pessoal de cada setor/escritório trabalhando.