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Sindicatos e movimentos sociais protestam em apoio à luta dos servidores públicos estaduais

Por 4 de abril de 2014Outras Notícias Assin

Diversos sindicatos e movimentos sociais realizaram uma manifestação em apoio à luta dos servidores públicos estaduais, cujo direito de greve foi cerceado por uma liminar do Tribunal de Justiça (TJ), que acatou uma solicitação do Governador Casagrande. O protesto ocorreu na Praça do Papa, na Enseada do Suá, durante a abertura da 10ª edição da Expotur. 

Carregando um caixão, velas e uma coroa de flores, os servidores públicos estaduais fizeram um cortejo fúnebre, simbolizando o enterro dos governos autoritários. Na abertura da Expotur estavam presentes diversas autoridades, como senadores, deputados, prefeitos e secretários estaduais. Na ocasião os manifestantes exigiram que o vice-governador Givaldo Vieira, que estava representando o governador Renato Casagrande, pegasse o microfone para responder aos questionamentos dos servidores. Givaldo se recusou a fazer isso e, cercado de manifestantes, falou que irá reforçar com o governador a necessidade de retomada das negociações. 

“Queremos que Givaldo assuma o compromisso firmado aqui. Gostaria também de aproveitar a presença dos prefeitos que aqui estão para prestar atenção na política que o Governador Renato Casagrande vem fazendo. Esse ato é resultado da falta de diálogo do governador com os servidores públicos estaduais e deve servir de exemplo para que os prefeitos saibam respeitar os funcionários públicos de seus municípios”, disse o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), Adolfo Bras Sunderhus. 

A assistente de suporte e desenvolvimento rural do Incaper, Telma Gava,  estava entre os servidores da autarquia que participaram do protesto. “A manifestação foi positiva, pegamos as autoridades presentes de surpresa. Eles não esperavam isso. Queremos ser tratados com igualdade. É injusto servidores do judiciário receberem um ticket de R$ 1600,00 e nós termos um de menos de R$ 200,00, isso quem tem. Esse tratamento desigual é uma moeda de troca. Beneficia-se um grupo de servidores para que fiquem ao lado do governador para reprimir outros funcionários públicos”, diz Telma.

“Estamos aqui porque somos uma só classe trabalhadora e defendemos o livre direito de negociação, garantido pela Constituição Federal. Queremos que a justiça suspenda a liminar e o governo volte a negociar com os servidores. A pauta dos servidores é legítima”, defende o coordenador geral do Sindicato dos Bancários/ES, Carlos Pereira de Araújo, o Carlão. Ele salienta que a justiça capixaba tem um histórico de criminalização dos movimentos sociais. “Nós bancários, muitas vezes temos nosso direito de greve cerceado por meio de interditos”, diz.

Participaram da manifestação sindicatos e movimentos sociais como Sindicato dos Bancários/ES, Levante Popular da Juventude, Sindsaudeprev, Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes), entre outros. 

 

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