Na quarta-feira, 19, os servidores e servidoras da sede da autarquia se reuniram com a Associação dos Servidores do Incaper (Assin) para discutir sobre uma demanda que partiu dos servidores da área administrativa: a alteração no horário de trabalho. Eles reivindicam que, em vez de trabalharem das 8h às 17h30, com 1h30 de almoço, trabalhem das 8h às 17h, com 1h de refeição.
“Muitos trazem marmita para o serviço. Como o Incaper não disponibiliza um local adequado para a refeição, os servidores voltam ao trabalho sem que o horário de almoço tenha terminado. Por isso que eles propuseram a redução desse horário”, diz a diretora administrativo financeira da Assin, Katarina Ratzke.
A proposta de alteração no horário de trabalho, segundo a servidora Sílvia Aquino, da Área de Compras, surgiu em virtude dos problemas de mobilidade urbana presentes na Grande Vitória. “Saímos do trabalho em horário de pico. Os ônibus param no ponto lotados. No trajeto, sempre tem congestionamento. Isso causa estresse para todos nós. A gente chega em casa tarde, não tem tempo de dar atenção para a família e fazer outras atividades”, explica Sílvia.
Comissão
Durante a reunião, foi apresentada uma segunda proposta, que é a de uma jornada de trabalho com carga horária flexível. De acordo com essa proposta, o Incaper manteria as oito horas de funcionamento. Contudo, os servidores e servidoras teriam a possibilidade de chegar um pouco mais cedo para sair mais cedo ou entrar no serviço mais tarde e sair mais tarde. Para realizar um estudo sobre essa proposta, foi criada uma comissão, que irá apresentar uma proposta ao Incaper junto com a proposta de mudança de horário. A ideia é de que a comissão seja composta por três servidores e três representantes da autarquia.
Os servidores Katarina Ratzke, Cristiane Silveira e Makchasley Spavier Ferreira se prontificaram a integrar a comissão. A solicitação de criação da comissão será encaminhada formalmente pela Assin para o Incaper, que, caso aprove, terá que indicar seus representantes.
