Diante proposta do Sindipúblicos, as entidades representativas dos servidores públicos reunidas na Pública encaminharam ofício à Seger pedindo a prorrogação das regras previstas no Decreto 4629-R, de 15 de abril de 2020, válido até dia 31 de julho, que estabeleceu o teletrabalho e revezamento.
No documento, as entidades destacam que “tais medidas, além de representarem um gesto de respeito e preocupação com a integridade física e mental do funcionalismo público do Estado do Espírito Santo, inevitavelmente tem o condão de colaborar para a redução da circulação de pessoas em espaços públicos e, consequentemente, diminuir os níveis de transmissão do Coronavírus, não só nas repartições públicas, mas em outros ambientes das cidades capixabas. Elas, claramente atuam para se permitir e induzir o comportamento que tem sido cobrado pelo Governo do Estado aos cidadãos capixabas: Se puder, fique em casa!”
Para as entidades a prorrogação é necessária diante a pandemia permanecer com o Estado registrando diariamente centenas de casos e dezenas de mortes por Covid-19. E ainda o país ter apresentado nas últimas 24 horas (22 de julho) recorde no registro de novos casos apresentando 65 mil novos contaminados e mais de 1,2 mil mortes.
“Desse modo, qualquer medida que possibilite o aumento de circulação de pessoas nas cidades e, nos casos das repartições públicas, em ambientes fechados, podem colaborar para afastar ainda mais o controle da pandemia e a fazer com que tenhamos novos números recordes de contágio e mortes por Covid-19” aborda o documento.
Com isso as entidades cobram do Governo Casagrande a prorrogação do decreto e a com as medidas de redução de circulação e aglomeração de servidores públicos a serem observadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Estado do Espírito Santo, em decorrência da pandemia.