Em assembleia realizada nesta quinta- feira (24/05), os servidores do Incaper aprovaram por unanimidade uma agenda de atos e manifestações contra o descaso do governo, que se recusou a negociar com a categoria e não atendeu a nenhum ponto das reivindicações entregues há 30 dias.
Outra deliberação aprovada foi a realização, no dia 04 de junho, da primeira reunião da Comissão de Negociação e Greve. Nesta assembleia será organizado o calendário de mobilização e as estratégias de articulação da categoria .
Os servidores do Incaper aprovaram a realização de uma campanha de comunicação para informar à sociedade a situação do instituto e o descaso do governo.
Segundo o presidente da Assin, Samir Seródio, a categoria demonstrou na assembléia seu descontentamento e está disposta a ir para as ruas mostrar as dificuldades enfrentadas. “ Nosso trabalho é auxiliar na melhoria da produção e qualidade de alimentos produzidos pela agricultura familiar.” afirmou.
Para o diretor administrativo da Assin, Iran Milanez, a reunião foi extremamente positiva por aprovar estratégias de articulação com os movimentos sociais, em especial os do campo.
“Vamos nos unir a essas pessoas com as quais os profissionais do Incaper possuem interlocução para mostrar o descaso do atual governo com o serviço de Ater e de pesquisas. É hora de avançar para decidirmos quais políticas públicas atendem a nossa categoria e as pessoas assistidas direta ou indiretamente pelo Incaper”, destacou.
Ainda sobre a ação realizada nesta quinta, pela associação e Sindipúblicos , a diretora de Comunicação da Assin, Renata Setúbal, salientou a representatividade do encontro.
“ Nesta assembleia reunimos mais de 140 servidores de todas as categorias do Incaper, vindos de diversos municípios. Tenho certeza de que demos início a um processo de mobilização que irá organizar e possibilitar que a categoria consiga avançar na pauta entregue ”, afirmou.
Relembre o processo de negociação:
A Assin, por meio do Sindipúblicos, protocolou um documento com as propostas da categoria no dia 19 de abril, se dispondo a negociar as melhorias pleiteadas pelos servidores.
Em contrapartida o governo do estado que tinha 30 dias para abrir as negociações, via direção do Incaper, se negou a atender as reivindicações em todos os pontos e a negociar qualquer ponto da proposta feita pelos trabalhadores.
Reivindicações negadas:
– Revisão do plano de cargos e salários;
– Concurso público;
– Recomposição das perdas salariais;
– Retomada do programa de pós graduação aos servidores do Incaper;
– Plano de saúde para os servidores;
– Manutenção das especificidades dos quadros de profissionais do Incaper, não permitindo o remanejamento de servidores de outros órgãos para quaisquer unidades da autarquia;
– Regulamentação do auxílio-creche;
– Cumprimento dos encaminhamentos firmados referente aos pleitos de 2016.
O governo praticado pelo “senhor paulo hartung” desde o seu nascedouro mostrou que não tem compromisso com o servidor público e sequer com a qualidade dos serviços que são prestados a sociedade capixaba.
Vivemos um completo abandono das políticas públicas. Enquanto este “senhor” se distancia do compromisso com a sociedade (lembrando que na campanha ele chamou a todos para um grande abraço de retomada democrática ética e de responsabilidade pública) e o que restou desta falso abraço foi a dor do espinho que feriu de morte as políticas públicas duramente conquistadas.
Em relação a nos servidores e servidoras do INCAPER esta maldade também nos foi dedicada. Sucateamento a estrutura pública de ATER e Pesquisa que tem 61 anos de história real junto as famílias rurais do Estado (e não esta passageira a que este “senhor” se tornou “profissional” – a do mandato político de 4 em 4 anos.
Sua maldade e tamanha que desrespeita a própria instituição pública enquanto autarquia estadual INCAPER negando o reconhecimento histórico e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do Estado.
Enfim como diz o ditado “dor de barriga não da uma vez só” e este “senhor” já se prepara para dar o segundo e ultimo golpe definitivo em acabar com os serviços e servidores públicos do nosso Estado. Mas tenho a certeza de que todos e todas que vivemos esta avalanche de maldades não haveremos de permitir que “ele” e os “seus” tragam novamente o abraço mentiroso.
Precisamos reagir e combater de forma definitiva a permanência desta política de gestão sem compromisso com as pessoas e com o desenvolvimento sustentável para todos e todas.
Em luta camaradas…. Sempre!