Há alguns dias, o extensionista rural do Incaper, Moizes Marré, foi homenageado na Câmara dos Deputados, em Brasília, sendo escolhido por colegas do instituto para esse reconhecimento nacional. “Essa homenagem não é do Moisés. Eu fui representando os extensionistas do Incaper para receber essa homenagem”, reforça Marré.
Ele afirma ter se sentido honrado e lisonjeado, por ter recebido essa homenagem principalmente durante a celebração dos 75 anos da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no Brasil, em solenidade realizada pela Frente Parlamentar da Assistência e Extensão Rural.
“Estou honrado porque é o trabalho que a gente faz e que a gente acredita. Então a homenagem não é do Moisés, é da equipe de trabalho do escritório local. Porque fazer a extensão rural não é só o técnico, o engenheiro, o economista doméstico, o administrativo. Quem faz a Extensão Rural é a equipe, e essa homenagem é dedicada a todo mundo, porque todos os trabalhadores da equipe são importantes na Extensão Rural”, reforça Marré.
Trajetória
A trajetória de Moizes Marré, no Incaper, começou em 2008, no município de Pedro Canário. Depois passou pelo Escritório Distrital de Nestor Gomes, em São Mateus; e desde 2012 está em Nova Venécia. E seu foco sempre foi na Extensão Rural. “Acredito que a Extensão Rural é uma ferramenta importante para o desenvolvimento local do meio rural de forma sustentável”, pontua.
E exatamente por acreditar nessa Extensão Rural, Marré sempre trabalhou com metodologias participativas, principalmente em três eixos: Organização Rural, com organizações e cooperativas; Organização da Produção, a partir da Agroecologia; e as Políticas Públicas associadas a esses pontos.
“Sempre trabalhei com processo de comercialização, a exemplo de feiras livres orgânicas, e ajudando a coordenar o processo de construção de políticas públicas e de projetos de formação de associações. Um exemplo mais recente é a Cooperativa da Agricultura Familiar em Nova Venécia, com o projeto incluindo organização, agroecologia e comercialização, com ações de assistência técnica e extensão rural própria para agricultores familiares”, Moizes Marré.
E uma trajetória que, de certa forma, também é representada nessa homenagem.
“Acompanho e motivo as pessoas a se envolverem, principalmente na agroecologia e no processo de comercialização. E, com essa homenagem, eu me senti mais responsável, assim como mais realizado por estar representando um sistema público de Extensão Rural, necessária para o campo e para o desenvolvimento rural. Porque a extensão rural não é uma assistência técnica descolada do mundo do agricultor, da família, da mulher, da criança. A extensão rural é ferramenta que cola nesses mundos, sendo mola para impulsionar e promover o acesso a mais políticas públicas”.
Em resumo, e nas palavras de Marré, “A extensão rural é o setor público, e por isso que eu também acredito no Incaper”.
Ficamos sensibilizados por esta justa homenagem ao nosso colega que tem um legado na extensão rural capixaba e do Brasil.Parabéns!