Quem defende o Incaper não aprova a extinção de mais dois cargos no Instituto. A decisão do Governo do Estado em acabar com os cargos de assistente de gestão e de técnico de suportes em desenvolvimento rural, e perto do fim do ano passado, sem qualquer diálogo com os servidores e promovendo o sucateamento do serviço público, mostra que precisamos nos unir cada vez mais para lutar por nossos direitos e impedir que esse tipo de ação volte a acontecer.
Ao todo, o Governo do Espírito Santo acabou com três cargos públicos no Incaper, visto que já haviam excluído o cargo de auxiliar em desenvolvimento rural há alguns meses. E há o grande risco de todas essas funções serem realizadas, agora, por funcionários contratados pela empresa MGS, com o Governo ampliando seu caminho para a terceirização do serviço público.
Não podemos permitir que o trabalho desenvolvido pela Ater e pela Pesquisa sejam privatizados, muito menos terceirizados. Assim como também não podemos deixar que esse tipo de atitude volte a ocorrer, lutando para que os cargos extintos voltem a ser incluídos no funcionalismo público do Espírito Santo.
Sem serviço público não existe Extensão Rural.
Sigamos em luta!
O Estado busca diminuir sua ação constitucional no que diz respeito a execução da política pública de extensão rural assistência técnica e pesquisa para o setor rural do Estado em especial para agricultura familiar.
O Incaper est sendo aniquilado pelo governo Renato Casagrande no que diz respeito a sua ação direta para o fortalecimento e desenvolvimento sustentável da agricultura familiar extinguindo cargos de assistente de gestão e de técnico de suportes em desenvolvimento rural sem dialogo algum com a categoria de servidores (as) do INCAPER.
O governo Renato Casagrande usa seu poder de gestor público para aniquilar este importante serviço de extensão rural pesquisa e assistência técnica desrespeitando mais de 60 anos de trabalho público no Estado. Fortalecer a política pública de Extensão Rural de Assistência Técnica e Pesquisa não tem sido o motivo de uma ação política estruturante por estes gestores públicos, que por decisão unilateral do governo do Estado, sem ouvir a ASSIN extinguiu estes importantes cargos públicos no INCAPER.
O atual governo do Estado e a gestão do Incaper e da SEAG estão longe de exercer um processo de dialogo transparente, permanente e respeitoso sobre a sustentabilidade desta política pública com a ASSIM, que representa os servidores (as) do INCAPER. O que vemos e o modelo arcaico e vencido de tornar-se um serviço público que toda sociedade paga ser executado possivelmente pela iniciativa privada o que agride fortemente a lógica de termos um estado forte e comprometido com todos e todas, em especial com o setor da agricultura familiar do Estado, ficando o sentimento de que estes gestores públicos em suas “competências” buscam sim não um Estado forte para todos e todas, mas sim a certeza de que estão terceirizando e ampliando a saída do Estado de suas funções e compromissos públicos com a agricultura familiar do Estado.