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Nossa única e verdadeira história

Por 29 de março de 2021Assuntos Gerais, Coluna dos Associados

Vivemos um momento de espanto em nossa sociedade. A cada dia que passa o que vemos são sinais de uma sociedade que se esquece da importância e do valor das pessoas que vivem neste ambiente social, nele convivem e aí determinam sua reprodução social, produtiva, econômica, comercial e ambiental.

Nos violentamos quando dizemos não às minorias sociais, quando colocamos em primeiro plano ideias, pensamentos e atos que desvalorizam e odeiam todos e todas que lutam pelo direito dos menos favorecidos, daqueles e daquelas mais vulneráveis.

Aumenta, dia a dia, uma imensa rede de mentiras que colocam as pessoas umas contra as outras, alimentando um ódio desmedido.

Essa violência torna-se gigantesca quando vemos que os poderes constitucionais pairam seu olhar elitista preconceituoso e sem respeito ao ser humano, como tem sido em vários momentos de nossa sociedade. Esquecem de sufocar a sua falta de respeito, sua arrogância e sua prepotência, pois dizem estar “amparado” por um ato cidadão expresso pelo voto e pela escolha do “poder executivo”.

Vemos, ainda, que ações violentas se fazem presentes contra aqueles e aquelas que se insurgem contra essas atitudes déspotas e cheias de pusilanimidade, que são parte de uma mente doente e que em seu imaginário estão buscando atacar sua “honra e seu poder”. Quando nada mais se quer senão o exercício da verdade.

E se já não bastasse, outra violência se estabelece, pois nunca temos resposta para uma pergunta feita por toda a sociedade: “O que será feito com esses e essas que violentam a todos nós, todos os dias, pelo seu poder, para que sua elite se aproprie de tudo?”

A violência social contra mulheres e homens, de diferentes cores, gerações e etnias, permite-nos reviver Gandhi, Mandela, Madre Tereza de Calcutá e muitos outros, que mesmo diante de voz roubada e ceifada de forma covarde, fica firme e viva toda luta e força que tem o propósito de se agigantar diante da necessidade de resistirmos, todos e todas, por um bem que buscamos: a felicidade individual e coletiva, carregada de esperança. Porque quando unirmos nossas vozes, nossos sonhos e nossas ações, não seremos ignorados nem vencidos, pois seremos os verdadeiros protagonistas de nossa única e verdadeira história.

Texto escrito por Adolfo Brás Sunderhus, diretor de Cultura e Comunicação da ASSIN, engenheiro agrônomo, extensionista rural aposentado do Incaper e operário da terra. Aprendendo com o saber das famílias da roça, suas práticas e experiências, escreve o que acredita e o que sente.

 

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