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Dica de esporte: corrida de rua!

Por 8 de novembro de 2019Assuntos Gerais, Coluna dos Associados

Hoje a dica da Assin não será cultural, será esportiva. Afinal, praticar uma atividade física é tão essencial quanto manter a cultura em dia.

Há cinco anos, Marcos Roberto da Costa, revisor de textos no Incaper, iniciou suas aventuras na corrida. De 2014 até hoje já foram 27 competições, aqui e fora do Estado. Aos 53 anos, mantém o ritmo constante de treinamentos, com musculação terapêutica e corridas, na esteira e na rua, mas garante que é um corredor amador. “Nessas competições de rua tem muita gente boa, profissionais que se dedicam, de verdade, a essa atividade”, comenta.

Confira, abaixo, nossa entrevista. Quem sabe ele não te motiva a começar a correr?

 

Assin – Há quanto tempo participa de corridas e competições?

Marcos Roberto da Costa – Eu já corro há cinco anos. E a minha rotina semanal é de atividade física diária. Eu pratico musculação terapêutica quatro dias por semana e, num desses dias, eu faço um treino específico para corrida, na esteira. No final de semana, especificamente no domingo, eu faço treino de corrida ao ar livre. Então, especificamente a corrida, eu faço dois treinos na semana. Não faço nenhum treino de acordo com uma planilha determinada por um profissional, como muita gente faz. Eu faço um treinamento quase que intuitivo, com a orientação de profissionais onde eu faço atividade física, mas não sigo um programa muito específico.

 

A – Quais as sensações que tem ao correr?

MRC – Em relação ao treino, à corrida, tem muita gente que comenta que corrida vicia. Depois que começa a correr você não quer parar mais. No caso dos meus treinos, normalmente eu faço sozinho. Participo de alguns grupos, de whatsapp, e de vez em quando eu faço treino em grupos. Quando faço o treino sozinho é um momento de reflexão. Além da atividade física, eu aproveito a corrida para refletir, pensar na vida, pra fazer uma higiene mental. Eu não corro com headphone (fones de ouvido), ouvindo música. Eu prefiro o silêncio e utilizar esse tempo da corrida para também refletir. É um momento de encontro pessoal.

 

A – Acha que a corrida pode ser praticada por todo mundo?

MRC – Sim. Eu acredito que a corrida pode ser praticada por todos. É claro que, quando falo todos, desde que haja orientação médica e de profissionais da área de educação física. A todos que desejam começar a correr, primeiramente sugiro que procure um médico e faça uma avaliação para confirmar se tem condições para fazer essa atividade. Tendo o aval médico, procurar um profissional da área para que seja orientado. A atividade física, feita de forma errada e sem orientação profissional, pode provocar algum tipo de lesão.

 

A – Já pensou em criar um grupo de corrida com outros servidores?

MRC – Eu participo de alguns grupos do whatsapp, de pessoas que se dedicam a corrida, e especialmente aqui no Incaper eu sempre incentivo os colegas a praticar alguma atividade física, até incentivo àqueles que têm alguma intenção de correr. Inclusive, agora, dia 1º de dezembro, vou participar do Circuito Capixaba, terceira etapa Canela Verde, e incentivei a muitos aqui do Incaper a participarem comigo, porque a corrida terá três modalidades, 2,5km, 5km e 10km. Corrida ideal para pessoas que ainda não correm e têm a possibilidade de fazer um trajeto curto, de 2,5km. Sei que uma colega já se inscreveu e vem correr comigo. Eu sempre procuro tentar motivar e incentivar os colegas a praticarem uma atividade, como a corrida, mas muitos falam que vão participar, mas sempre deixam para depois. Algumas pessoas não aderem a ideia, mas é bem interessante criar um grupo de servidores e, assim, incentivar que pratiquem não só a corrida, mas qualquer outra atividade física.

 

A – Qual foi a corrida que mais gostou de participar?

MRC – Até hoje, eu diria que a corrida que eu mais gostei de participar foi a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, em 19 de agosto de 2018. Foi a que mais gostei porque aconteceu na minha cidade natal, no Rio de Janeiro; além do trajeto, que considero um dos mais bonitos que vi até hoje. Toda aquela paisagem maravilhosa do Rio de Janeiro, passando por pontos turísticos e praias, um trajeto lindíssimo. Diria que é um dos mais bonitos, em corrida de rua, no mundo.

 

A – E qual foi a mais difícil?

MRC – Eu considero a corrida que fiz em Domingos Martins, na segunda etapa do Circuito Capixaba Run, em maio deste ano, a mais difícil, até hoje. Esse trajeto é diferente dos que estou acostumado a participar. As corridas, no perímetro urbano, são feitas no asfalto, sem muita ladeira nem subida, exceto a 10 Milhas Garoto, com a Terceira Ponte no meio do caminho. Mas de uma forma geral, as corridas acontecem em lugares planos. E essa corrida, especificamente, lá em Domingos Martins, teve um trajeto bastante acidentado. Foi a mais difícil porque o trajeto é morro a cima. Tem uma parte no asfalto, mas tem uma que você sobe muito, o morro. Os quatro primeiros quilômetros, dos dez, são morro acima. É um esforço muito grande correr no plano inclinado.  Além disso, muitas partes do trajeto eram em estrada de chão.

 

A – De quantas competições já participou?

MRC – A primeira que participei, em dezembro de 2014, foi a Servidor Atleta, patrocinada pelo Estado do Espírito Santo, o que é uma iniciativa muito interessante e que infelizmente não voltou a se repetir. Já são cinco anos praticando esse esporte e, até hoje, eu já participei de 27 competições.

 

A – Já ganhou alguma?

MRC – Eu nunca consegui chegar lá na frente, até porque me considero um corredor amador. Nessas competições de rua tem muita gente boa, profissionais que se dedicam, de verdade, a essa atividade. E eu participo apenas como um atleta amador, sem pretensões de ter pódio. Mas, claro, se isso acontecer, é sempre muito bom. Felizmente isso aconteceu neste ano, no dia 26 de maio, na segunda etapa do Circuito Capixaba Run, em Domingos Martins, eu consegui o segundo lugar no pódio, na minha faixa etária, entre 50 e 54 anos. Foi uma realização muito grande, uma satisfação e uma grande surpresa, porque realmente não esperava.

 

A – O que acha de incluírem a corrida nos Jogos dos Servidores?

MRC – Eu acho essa ideia muito relevante. Inclusive, já entrei em contato com a Secretaria de Esportes duas vezes, fazendo exatamente essa solicitação. Os Jogos dos Servidores têm algumas modalidades de esportes, mas a corrida ainda não foi incluída. Levando em consideração que esse esporte vem se tornando cada vez mais popular, e também pelo fato de termos vários servidores que gostam de praticar esse esporte, seria uma excelente ideia incluí-lo como modalidade nos Jogos dos Servidores. Já fiz as solicitações e, infelizmente, até hoje, não recebi absolutamente nenhuma resposta em relação ao meu pedido.

A Assin vai reiterar os pedidos feitos por Marcos Roberto, por acreditar que essa reivindicação atende aos anseios de muitos servidores do Estado.

 

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