No dia 21 de outubro, quando se celebra o Dia do Profissional de Economia Doméstica, conversamos com a agente de Extensão em Desenvolvimento Rural, Maísa Mação Puppin, servidora do Incaper em Castelo, para falarmos mais dessa profissão que contribuir diretamente no desenvolvimento da agricultura do Espírito Santo.
“O profissional de ED (Economia Doméstica) tem como função e comprometimento melhorar a qualidade de vida das famílias e indivíduos, tanto nos aspectos de bem-estar físico e social, quanto nos educacional, alimentar e de saúde”, explica Puppin.
E essas ações acontecem, junto ao Incaper, diretamente nas atividades rurais, próximas dos trabalhadores, promovendo uma melhora na qualidade de vida no campo.
Entre as tantas atividades promovidas pela economia doméstica, estão: a colaboração direta no crescimento e no desenvolvimento da agroindústria; as parcerias com associações de mulheres, de feirantes, de artesãos, dentre outros, que promovem a comercialização de produtos agrícolas e seus qualificados (bolos, pães, biscoitos, etc).
“Ajudamos na parte de documentação, na construção de projetos, no manual de boas práticas, na regularização de ações e atividades, dentre tantos outros serviços, que contribuem diretamente no fortalecimento da agroindústria, em especial, na economia desses produtores”, reforçam Maísa Puppin.
As atuações do profissional de economia doméstica ainda alcançam as atividades ligadas à segurança alimentar, via ação social, na organização dos produtores para atender ao PNAE e ao CDA (programa de Compra Direta de Alimentos do Governo do Estado), e na capacitação dos produtores, com cursos que vão desde o aprendizado de boas práticas de fabricação, passando por rotulagens, tabelas e outros serviços que aperfeiçoem o trabalho do produtor, até palestras temáticas, incluindo as áreas de gestão e de alimentação. “E ainda somos atuantes junto às escolas de famílias agrícolas”, conclui Puppin.
As atuações desses profissionais são realizadas tanto com organizações, coletivamente, quanto com produtores, de forma individual. Tanto que as ações dessas profissionais ainda abraçam atividades que envolvem a operacionalização de políticas públicas, voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, contribuindo também com projetos de Pronaf, programas de comercialização e de gestão dos empreendimentos da agroindústria e do vestuário.
Também há contribuição com assistência técnica de boas práticas, na elaboração de layout e de novos produtos para a agroindústria, além de contribuir diretamente na construção de projetos voltados para coleta de recursos externos que favoreçam o desenvolvimento econômico rural. Como explica Puppin, recentemente foi aprovado um projeto junto à Fundação da Vale, no valor de R$ 30 mil, para o desenvolvimento de um trabalho com plantas medicinais, na região de Colatina.