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Desrespeito: Governo do Estado ainda não retornou às demandas feitas pelos servidores do Incaper

Por 23 de agosto de 2019Assuntos Gerais

A Diretoria Executiva da Associação dos Servidores do Incaper (Assin) e a Comissão de Negociação e Greve do Incaper – escolhida em Assembleia do Sindipúblicos – reuniram-se, nesta semana, com o presidente do Sindipúblicos, para avaliar o silêncio do Governo do Estado em relação às propostas apresentadas, pela associação, em maio deste ano. “Ainda não houve retorno sequer para os pontos administrativos, o que representa uma grande falta de consideração e de respeito, por parte do Estado, para com toda a categoria”, afirmou o presidente da Diretoria Executiva da Assin, Samir Rangel.

Durante a reunião, a diretoria, órgão de execução da Associação, e a comissão decidiram por enviar ao Conselho Deliberativo da Assin a proposta de realização de atos públicos e de protesto, em todo o Estado, contra esse descaso do poder público para com os servidores da Assin. “Essas propostas foram apresentadas em maio deste ano. São todos pontos de pauta que foram aprovados pela categoria, em assembleia. E até agora não tivemos nenhum retorno”, reforça Rangel.

Entre as propostas entregues ao Governo estão a sugestão de criação de um banco de horas e a criação de uma comissão de saúde para o instituto, por exemplo. Todas as propostas levadas até o Estado são as de impacto administrativo, uma vez que a Associação já tinha sido informada pelo governo que as pautas referentes a questões financeiras não poderiam ser atendidas.

“Nem levamos nossas propostas referentes a cargos e salário e concurso público. E, mesmo assim, o Estado não nos deu retorno. Foi o próprio Estado que afirmou que iam nos responder em 90 dias. Esse prazo acabou no dia 22 de agosto, e ainda não nos repassaram nada”, aponta o presidente da direção executiva da Assin.

Essa falta de preocupação para com os servidores do Incaper é o que mais incomoda a Diretoria e a Comissão de Negociação e Greve. “Não houve respeito com nossas pautas. Agora é encaminhar a sugestão dos atos públicos para o Conselho Deliberativo e começar a nos organizarmos para os protestos”, salientou Samir Rangel.

 

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