A abertura do nosso seminário, que acontece na Pousada Pau Brasil, em Ubu, Anchieta, contou com a participação de representantes do movimento social (MPA, MST), do movimento sindical (Sindipúblicos, CUT e Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica da extensão Rural e do Setor Público do Brasil – Fazer) e dos companheiros da Ater de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.
O ex-presidente da Assin e atual coordenador executivo da Faser, Adolfo Sunderhus, deu as boas vindas aos participantes e destacou o propósito do encontro bem como a disposição da entidade em discutir no coletivo o seu papel para combater as políticas de retrocesso para extensão rural.
“Precisamos fortalecer, qualificar o nosso pensar e o nosso agir para termos na medida certa o entendimento e a compreensão das necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras da Ater e da Pesquisa Pública no estado. Este seminário nos permite um pensar crítico e criativo para agirmos no enfrentamento que se fizer necessário, numa ação continuada e permanente, formando um compromisso para a base social da Assim, ampliando este pacto para todas as categorias e setores em que atuamos”, disse Sunderhus.
Articulação Política
A deputada estadual e presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do ES, Janete de Sá, também participou da abertura, trazendo palavras de apoio e reconhecimento ao trabalho da Assin e dos servidores do Incaper. Para a deputada, as novas técnicas e tecnologia, toda a inovação levada para o campo pelos profissionais do instituto contribui significativamente para o desenvolvimento sustentável e a produtividade da agricultura. Ela acredita que a nova gestão que assume nos próximos dias o instituto vai possibilitar um maior diálogo com a categoria. “Coloco-me à disposição de vocês para continuarmos atuando juntos na Comissão de Agricultura e cobrando do governo do Estado ações em defesa da política de Ater”.
Unidade e integração
Para Edegar Formentini, presidente da Assim, a luta e a resistência se faz com unidade de classe e com o apoio social, por isso nossa atenção em trazer para o debate os movimentos dos Pequenos Agricultores, os Sem Terra e companheiros da luta sindical. “Temos capacidade e força para transformar a realidade que sufoca o trabalhador, tira direitos civis e sociais e promove um verdadeiro retrocesso nas políticas para a agricultura. Somos responsáveis por 70% da produção de alimento que o espírito santo consome, e por isso é grande a nossa responsabilidade em buscar soluções e ações de proteção a agricultura familiar, a terra e a soberania alimentar, valorizando e fortalecendo o trabalho dos servidores do Incaper”.
Mobilização Nacional
Articular e nos movimentar local e nacionalmente é outro grande desafio para reconstruir e combater o retrocesso nos serviços públicos de Ater. Para o presidente da Faser, Carlos Carvalho, momentos como esse de troca e unidade são essenciais. “Temos muito combate pela frente. Em pouco tempo, o governo ilegítimo nos tirou conquistas históricas e programas de incentivo para o setor que é fundamental para o desenvolvimento do País. O que presenciamos é o estado mínimo”, destacou Carvalho