Neste Dia do Servidor Público, temos uma missão difícil em mãos, que é transmitir à sociedade nossa importância e também a nossa luta. Sabemos da nossa responsabilidade pelo bom funcionamento da máquina pública, pois isso requer preparo e muito trabalho, mas é preciso que haja também condições favoráveis para que nosso desempenho seja o ideal.
E não é o que temos visto diante do comportamento do Estado. Este ano, a categoria sofre com os inúmeros cortes de gastos feitos pelo Estado. Além disso, o atual governo está fazendo de tudo para não negociar com a categoria, até implantando terrorismo sobre as contas do Espírito Santo, que estão muito positivas, por sinal.
O Incaper, por exemplo, é um instituto que requer recursos para a realização dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e a Assin luta para valorizar o servidor e, ao mesmo tempo, ter um equilíbrio nos orçamentos para prestar um serviço de qualidade. Ou seja, buscamos condições favoráveis para os nossos servidores.
“Os pesquisadores do Incaper, por exemplo, estiveram na frente do desenvolvimento de uma variedade de produtos, além de fornecerem informações muito ricas ao agricultor. A implantação dos programas do PAA e do PNAE foram em sua maioria assessorados pelos extensionistas do Incaper. Por isso, os servidores públicos do Incaper são fundamentais para o desenvolvimento da agricultura do Espírito Santo”, disse o presidente da Assin, Edegar Formentini.
A Assin já teve muitas conquistas ao lado dos servidores públicos e o presidente ressalta aquela que está por vir, com relação às pautas apresentadas ao Estado, como a não privatização dos serviços de Ater, valorização do profissional, entre outras. “A luta atual está apenas começando. Já tivemos alguns avanços nas relações com a Secretaria de Estado da agricultura e com certeza avançaremos também na pauta geral dos servidores do Estado”.
Neste Dia do Servidor Público, a reflexão que fica é dada pelo próprio Edegar: “A luta deve ser uma constante na vida da espécie humana. Lutar pela vida digna, pela paz e por justiça são atividades extremamente nobres. A categoria luta por valorização profissional que nada mais é do que lutar por uma vida digna. Portanto não podemos parar”.
