Conheça: Anderson Geraldo Pagotto de Moura

Desde 2006 Anderon Geraldo Pagotto de Moura trabalha no Incaper. Atualmente ele é chefe do escritório de Afonso Cláudio, mas já passou pela Fazenda Experimental de Pacotuba e pelo Centro Serrano. “Trabalhei muito com pecuária leiteira, mas dentro da Chamada Pública de Ater passamos a atender um público mais diversificado, que contempla a cafeicultura, psicultura, fruticultura, entre outros”, afirma Anderson.

Segundo o servidor, uma das maiores satisfações trazidas pelo seu trabalho é poder dar o suporte que os agricultores precisam. “Gosto de estar em contato com eles, levar soluções e informações que muitas vezes eles precisam mas não têm. Algumas dessas informações são sobre mercado, por exemplo, como vender a produção”, diz Anderson. Ele destaca que, em meio à crise hídrica, também são dadas as orientações necessárias para os camponeses.

“Orientamos, por exemplo, sobre como utilizar o irrigômetro, aparelho desenvolvido na Universidade Federal de Viçosa que percebe a quantidade de água em cada cultura. Isso é importante para que não haja desperdício de água. É preciso saber questões como a hora certa de irrigar, pois se a pessoa molhar a plantação de qualquer jeito perde-se água na evaporação”, explica Anderson.

Além de atender um grupo de 100 agricultores, o servidor também auxilia mais de 30 associações de agricultores. Além disso, representa o Incaper nos Conselho Municipais de Turismo e Desenvolvimento Rural Sustentável de Afonso Cláudio e na Secretaria Executiva do Comitê da Bacia do Rio Guandú. Anderson, inclusive, foi diretor de núcleo da associação dos Servidores do Incaper (Assin) duas vezes.

“Sempre incentivo as pessoas a se filiarem à Assin para que possamos lutar pelos nossos direitos. Na associação temos benefícios muito bons. Eu mesmo já usufruí da assessoria jurídica. E gostaria de deixar uma sugestão. A Assin tem que reforçar a mobilização pela contratação de mais servidores, pois dentro da Chamada Pública de Ater estamos atendendo somente 300 agricultores, sendo que deveríamos atender 2.800. Isso acontece por falta de servidor”, diz Anderson.