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Secretário de Gestão e Recursos Humanos insinua que servidores e servidoras são ingratos

Por 31 de março de 2014Outras Notícias Assin

Depois de dizer que servidores e servidoras precisam ter fé para conquistar os itens que constam na pauta de reivindicação do Sindipúblicos, o Secretário de Gestão e Recursos Humanos Pablo Rodnitzky insinuou que os funcionários e funcionárias públicas estaduais são ingratos. Isso aconteceu durante a reunião entre a secretaria e a comissão de negociação, ocorrida na tarde desta segunda-feira, 31. 

“Ele falou que a secretaria vem investindo em questões como capacitação e formação dos servidores e servidoras, insinuando que, por causa disso, somos ingratos por nos mobilizarmos em prol de nossos direitos”, relata o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), Adolfo Brás Sunderhus, que é um dos integrantes da comissão de negociação.  

Durante a reunião, o secretário demonstrou despreparo e falta de informação. “Ele falou que o Governo do Estado não tem condições financeiras de atender as reivindicações. Isso prova que ele nem sabe que o governador Renato Casagrande, na prestação de contas ocorrida na Assembleia Legislativa, afirmou que a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) tem 4 bilhões para investir nos servidores e servidoras”, diz o funcionário público do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo (IPAJM) e integrante da comissão de negociação, Diogo Francisco da Silva.

O Balanço Social do Incaper prova que o argumento da Seger para não atender as reivindicações dos servidores e servidoras não procede. Segundo dados do Balanço Social, a autarquia gerou para o Governo do Estado R$ 1 bilhão de reais em 2013, valor que dá para pagar o ticket alimentação de todo o funcionalismo público estadual. De acordo com Diogo, o IPAJM devolve cerca de R$ 600 milhões de verba de administração. 

Além da reunião da comissão de negociação, durante todo o dia servidores e servidoras fizeram manifestações em frente à Seger. “Estamos aqui para lutar pelos nossos direitos e dialogar com a população. Muitos veículos que passam por nós buzinam em sinal de apoio ao movimento”, diz o assistente de suporte do Incaper Magno Rodrigues da Silva.

 

 

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