Samir Serodio Amim Rangel é Agente de Extensão em Desenvolvimento Rural e atualmente está se dedicando ao programa de pós-graduação em Políticas Públicas. Já foi presidente da Associação dos Servidores do Incaper e Diretor de Núcleo. Ele indica o filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, que tem no elenco o saudoso Robin Willians. Saiba mais:
Destaco o filme intitulado “Sociedade dos Poetas Portos”, título traduzido para o Brasil do original “Dead poets society”. Esse filme norte-americano foi lançado no ano de 1989, tendo como diretor Peter Weir. Dentre outros, no elenco principal, vale recordar o ator Robin Willians, interpretando o professor “John Keating”, um professor com princípios libertários, almejando construir saberes para além das estruturas e regras presente em sua escola, tradicional e conservadora.
Se me perguntarem o que me destaca no filme, seriam muitas as palavras para descrever, principalmente a emoção permitida pelo contexto. Em síntese, é a importância da relação social constituída a partir das ações do professor Keating, que diante de tradições, costumes e regras, estimula o interesse dos jovens estudantes em busca da construção dos seus saberes, para além das estruturas sociais enraizadas na cultura da escola.
Considerando a escola como uma das estruturas sociais, como bem destacou Émile Durkheim, um dos pais da sociologia. O filme é relevante por demonstrar como é possível através de uma educação libertária construir consciências críticas, transformadoras e políticas, dentre de instituições conservadoras. Afinal, tudo deve estar em constante mudança. É o puro devir. Lendo e refletindo grandes clássicos da literatura, resgata-se uma sociedade, denominada: “Sociedade dos Poetas Mortos”. Título do filme. O filme está repleto de belas passagens para todos nós servidores públicos, trabalhadores que no dia a dia estamos com nossa labuta construindo novos saberes com demais trabalhadores. Seja no campo, seja na cidade, seja na extensão, na pesquisa ou nos serviços administrativos.
Aproveitem vossas vidas, “Carpem Diem” é a palavra mestra para todos. Sejam responsáveis pelas vossas vidas. Ações e resultados dependem muito das nossas liberdades, que em diversos contextos nos é podada. Para mim, essa foi a grande luz que me apresentou o filme “Sociedade dos Poetas Mortos”. Não deixar morrer a poesia transformadora que aflora no dia a dia em nossas consciências. Creio que muitos viram o filme, me relembra a juventude. Fica a dica e a sugestão de novamente tirar aquela horinha para assisti-lo.