Os servidores do Estado compareceram em peso à Assembleia Geral Unificada que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 8, às 10 horas, na Praça do Papa. Na pauta, as principais revindicações do Fórum das entidades do Serviço Público do Estado: revisão anual dos salários com reposição integral da inflação dos últimos 12 meses, definição de uma data base, auxílio-alimentação para todos os servidores e mesa de negociação permanente.
Foi decidido que uma nova assembleia será realizada em um prazo de 15 dias, esta com indicativo de greve. Algumas entidades irão começar paralisações ao longo desta semana, como uma forma de chamar a atenção para a atual situação que se encontra o funcionalismo público capixaba.
“O governo se pautado em uma crise financeira, mas nós a contestamos tecnicamente, pois a cúpula do Poder Judiciário e da Assembleia Legislativa continuam recebendo benesses. Contestamos os números que o governo fala”, disse o diretor administrativo do Sindipúblicos, Haylson de Oliveira.
Por volta das 9h30, parte dos servidores que estavam em concentração próximos ao edifício do Departamento de Imprensa Oficial (DIO) partiram em marcha, fechando uma das vias das avenidas Marechal Mascarenhas de Moraes e Nossa Senhora dos navegantes, até a Praça do Papa. Após a reunião, os servidores seguiram até a Assembleia Legislativa, onde realizaram mais um ato de protesto e deixaram o cacto, símbolo da campanha.
Assin
A Assin esteve presente na Assembleia, dando apoio ao movimento e também aos servidores que vieram de fora da Grande Vitória para protestar contra o governo do Estado. Para o candidato à presidência da Assin pela chapa “Valorização e Unidade”, Edegar Formentini, esse é o início de um movimento que não pode parar.
“O governo está insensível às revindicações dos servidores. Precisamos nos mobilizar para reunir forças, pois as informações que temos é de uma supercrise, mas é uma crise que não existe. Quanto ao Incaper, a conversa que chega da Seag é de que há a possibilidade de acontecerem mudanças, desestruturando o Incaper. Mas estamos de olho para reagir na hora”, disse.
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