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O abraço que ninguém quer

Por 7 de julho de 2015Assuntos Gerais

“Abrace o Paulo, abrace o quinze
Vamos que essa é a hora
O futuro é agora”

( Música da propaganda eleitoral de Paulo Hartung na Campanha Eleitoral de 2014)

 

O Espírito Santo, infelizmente, abraçou o Paulo Hartung, na esperança de que o futuro fosse agora. Mas seus eleitores se esqueceram de que nosso passado com ele foi sombrio, praticamente uma cópia daquilo que Renato Casagrande fez como governador do Estado: deixou altas dívidas, pouca segurança para a população e favorecimento às grandes empresas.

No atual governo, Hartung faz vista grossa quando se fala na receita do Estado, que fatura muito. De acordo com o Sindipúblicos-ES, até junho, mais de R$ 7,8 bilhões, e possui um superavit de R$ 447 milhões. Além disso, o Governo Federal repassou R$ 500 milhões para a saúde, mas o governador prossegue seus cortes de gastos com saúde, segurança e educação, como se estivéssemos em uma crise sem fim.

A cada dia que passa, fica mais difícil aceitar o abraço do governador, que fica mais espinhento, agressivo e ameaçador. Está mais do que na hora de os servidores se unirem e se abraçarem em prol da categoria e fazer o nosso futuro melhor, sem esperar por esse prometido na propaganda eleitoral.

 

Assembleia Geral Unificada de Todos os Servidores Estaduais

Data: 8 de julho (quarta-feira)
Horário:
10 horas
Local:
Praça do Papa (Avenida Nossa Senhora dos Navegantes – Praia do Suá, Vitória – ES)

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  • Adolfo Brás Sunderhus disse:

    O governador do Estado incentiva projetos de seu interesse e dos grupos dominantes em especial aqueles ligados a instalação de grandes empreendimentos (numa visão estreita como novos portos) e, apesar de praticamente não apresentar números concretos e transparentes, continua a afirmar que o Estado estaria em crise financeira, sendo assim primordial realizar os cortes nas contas públicas. Um discurso fantasioso do caos econômico e a clara intenção de precarizar o serviço público para, após, privatizá-lo ou terceirizá-lo. Essa postura não é nenhuma novidade pois foi adotada em seus governos passados, ou seja, deixar em segundo plano os serviços públicos prestados à sociedade.

  • Adolfo Brás Sunderhus disse:

    Nenhum governo e governante pode estar acima do direito do cidadão. Foram eleitos com um objetivo concreto: apresentar propostas para o crescimento e desenvolvimento do Estado. E ai, não podemos deixar de estar presentes. Se faltarmos, outros se faram presentes, e as propostas poderão não ser aquelas pelas quais lutamos.
    As perguntas são muitas, e as respostas tem sido pouca durante anos. Enfim precisamos nos organizar, reunir mais simpatizantes as nossas causas coletivas. Precisamos não simplesmente lutar mas, mais que lutar contra o retrocesso, e termos a determinação de lutarmos por ideias e ideais progressistas e que tenham como foco atender a sociedade.
    E definitivamente o governo Estado e a SEAG não tem este compromisso nem com os servidores públicos do Incaper e muito menos com a agricultura familiar e camponesa.

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