Na Assembleia Geral Unificada que aconteceu nesta quinta-feira, 27, os servidores do Estado decidiram mudar a estratégia de enfrentamento ao governo do Estado e, ao invés de aprovarem uma greve que poderia colocar a população contra os servidores, optaram por fazer uma operação apagão. Isso quer dizer que os serviços públicos serão suspensos, mas por tempo determinado. A primeira paralisação, votada por maioria, está programada para acontecer de 15 a 18 de setembro.
Segundo o secretário do Sindipúblicos, Haylson de Oliveira, durante os dias de paralisação serão realizadas assembleias entres os funcionários para decidirem as próximas ações enquanto aguardam uma conversa com o governador. “Estamos propondo um apagão, porque se fizermos greve por tempo indeterminado, teremos a sociedade contra a gente. Todo movimento de trabalhadores é criminalizado pela mídia”, disse.
O presidente da Assin, Edegar Formentini, disse que a Associação vai buscar uma estratégia para que todas as regiões que possuem servidores do Incaper possam participar das assembleias que vão acontecer durante as paralisações. Os servidores do Incaper compareceram em peso na assembleia desta quinta.
“Nossa categoria está espalhada por todo o estado, portanto, vamos buscar a melhor forma de fazer com que as assembleias não se concentrem apenas em Vitória e nem que as demais regiões se isolem. Este é o momento ideal para trabalharmos nossas reivindicações. Precisamos permanecer unidos. Não vamos ter nada se o movimento não for forte”, disse.
Resposta
O governo do Estado deveria ter enviado sua resposta às reivindicações do servidores até o dia 23, ou seja,o último domingo, mas que só acabou sendo entregue depois do prazo previsto. Como era de se esperar, o governo do Estado negou todas as revindicações.
Em carta divulgada aos servidores, o Comitê Gestor de Carreiras e Relações Sindicais (CGCARS) deu como justificativa financeira a não realização da revisão geral das perdas salariais e a fixação da data base.
Já quanto a concessão do auxílio alimentação, o governo diz não ser possível pagar o benefício, pois o caso está judicializado, sendo que foi esse mesmo quem levou a situação à esfera judicial, indo contra, inclusive, um parecer do Conselho da PGE. Quanto à mesa de negociação, o Comitê Gestor se auto intitula como sendo essa instância, apesar de não seguir as determinações da Lei 46/94, segundo informou o Sindipúblicos.
Veja imagens da Assembleia Geral Unificada desta quinta:
Assembleia Geral Unificada decide por operação apagão
Isso aí Presidente! Tamo junto!
O inimigo pode querer ser um Imperador, mas juntos somos fortes, SOMOS ASSIN!
A luta companheirada!
Aquele abraço solidário a tod@s, exceto ao Espinhento!
Lêla
Este governo usa o discurso para defender ações e atos individualista, e construídos a partir de um objetivo pessoal, para atender a um determinado interesse, que não pode ser considerado como discurso, e sim falácia. Esta, a falácia, e formada por um “conjunto de argumentos inconsistentes, sem fundamento, inválido na tentativa de provar o que se alega. E a prática da enganação, do provocar a ilusão sobre algo. Um argumento capcioso que induz ao erro e a inverdades”. Mas que se sustenta por meio da ação pública e se introduz como um elemento forte no exercício político.
Então…este conceito não esta bem próximo dos discursos vazios que estamos vivendo por parte do governo.
Parabéns a fala e a atitude do companheiro e presidente da ASSIN – Edegar Formentini