Toda quarta-feira eles descem a serra capixaba bem cedinho e montam suas barracas coloridas bem ali, na Praça do Papa, em Vitória. São barracas cheias de verduras, legumes, hortaliças, frutas e pães frescos produzidos por pequenos agricultores do interior do estado que vivem da produção de produtos orgânicos e agroecológicos. Homens e mulheres que sujam as mãos de terra e produzem o alimento que chega à mesa do capixaba. Que enfrentam com enxadas, muito trabalho e persistência o agronegócio, um modelo de cultivo perigoso tanto para a saúde da população, quanto para a saúde do meio ambiente.
E para ressaltar a importância desses trabalhadores do campo, um dia especial: celebra-se hoje, 28 de julho, o Dia do Agricultor. Um dia para celebrar aqueles que sabem a importância de se preservar o meio ambiente, de se respeitar o tempo da colheita e de se respeitar o alimento. “Trabalhar na roça é um trabalho muito bom. Mesmo com as dificuldades, a gente sabe que é importante. São alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, que é bom pra gente e é bom pro consumidor”, relata o pequeno agricultor de Santa Maria de Jetibá, Hilário Zagr.
Mais que ter um dia especial para esses trabalhadores do campo, responsáveis pela produção de cerca de 70% dos alimentos que compõem a refeição diária dos brasileiros, é preciso também maior valorização e reconhecimento da importância desse ofício. É necessário, para o bem do campo e da cidade, uma política de desenvolvimento sustentável que priorize as pautas específicas para o campo e o fortalecimento da agricultura familiar.
Aos agricultores brasileiros, a Assin parabeniza e agradece pelos esforços diários pela preservação do meio ambiente e pela produção de alimentos saudáveis.
Graças a esse povo amoroso da agricultura que com seu amor a terra enfrentam todo os desafios da natureza numa atividade com 100% de risco, ainda têm de enfrentar governantes insensíveis a esse setor essencial à vida humana, e sem eles sujarem suas mãos na terra sagrada ninguém nas cidades se alimentaria, ou seja, nem existiria a vida humana e dos animais em lugar nenhum. Será que esse atual Secretário de Estado da Agricultura já teve a humildade de visitar esses feirantes, ou ir até as suas propriedades rurais? Dizem que ele é Agrônomo, mas será que ele já sentiu na própria pele o que é ser agricultor, proprietário rural, dar uma assistência técnica, descobrir o que é ser extensionista rural ou um pesquisador?
Será que ele conhece de fato esse setor que além de produzir o alimento necessário e essencial á vida, ainda gera milhares de postos de trabalho, renda aos produtores e receita para os municípios e Estado? Pelos procedimentos que ele vem adotando junto a esse Governo insensível ao setor agropecuário e desrespeito a todos os seguimentos organizados da nossa área rural, ele com sua equipe não devem conhecer o Incaper, porque querem acabar com ela e apagar toda a sua história de desenvolvimento até aqui, construída com muita luta e sacrifícios em conjunto com todos os agropecuristas e suas representações em todo o nosso Estado do Espírito Santo. Só nos resta mesmo pedir a Deus em conjunto e unidos numa só sintonia com todos que têm suas conexões com o setor rural, que ilumine a mente desses seres dito humanos e que fazem parte desta equipe de Governo responsável pelo gerenciamento do nosso setor, que se sintam tocados em seus corações e em suas mentes, que revejam seus posicionamentos e decisões, para que não destrua o sonho de milhares de seres humanos, e que não acabe com aquilo que não contribuíram para construir ou criar, e que passem a ser daqui para frente, parceiros, somando forças no sentido de trazer as melhorias necessárias e não à modernidade ultrapassada da terceirização ou a extinção de órgãos agentes do desenvolvimento rural.