Os servidores do Incaper realizaram nesta quinta-feira, 10, a última Assembleia Geral do ano, em que ficou decidido trabalhar com a estratégia correta para apresentar as reivindicações da categoria ao governo do Estado. Em uma assembleia conjunta com a Assin e o Sindipúblicos, ficou decidido que será elaborado um documento com as principais reivindicações, que foram listadas durante essa reunião.
A decisão foi aprovada pela assembleia, por ser mais estratégica, uma vez que obedece aos trâmites da Lei de Greve, impedindo que os servidores sejam prejudicados com alguma liminar na Justiça alegando qualquer tipo de abuso da greve. Segundo o advogado do Sindipúblicos, Célio Picorelli, é importante que se siga o trâmite jurídico para a realização de uma greve.
Isso quer dizer que as propostas aprovadas em Assembleia devem seguir em forma de documento para o governo do Estado, que irá analisá-las e iniciar a negociação com os servidores, que terá até 30 dias para acontecer. Se até essa data não houver nenhuma posição do governo, será realizada uma assembleia com os servidores, que poderão optar por deflagrar uma greve.
“É preciso que exista essa responsabilidade para que o servidor seja protegido. Nãos se pode gastar energia com um movimento que não vai ter um prazo para terminar nem objetivo. A greve é um instrumento muito importante de negociação e por isso tem que ser bem pensada”, observou Picorelli.
Propostas
Foram aprovadas sete propostas que serão levadas ao governo do Estado em forma de documento, elaborado pelo jurídico do Sindipúblicos. O primeiro ponto é a revisão da tabela salarial, com o reajuste das perdas inflacionárias, contadas a partir de 2008, para todos os cargos.
O segundo ponto será a comissão para análise e proposta de um novo plano de cargos e salários. Essa comissão já foi estabelecida e durante a assembleia foram escolhidos novos integrantes de cada carreira para ajudar a elaborar o documento dentro da realidade de cada situação.
A terceira proposta é a de recomposição do quadro de funcionários do Incaper e a quarta é o orçamento equilibrado, que é uma luta constante dos servidores, que também tem ligação forte à quinta reivindicação, que é a compra de EPIs para todos os servidores. A sexta foi a não terceirização dos serviços de Ater pelo governo do estado e a sétima, o treinamento inicial aos novos servidores e formação continuada.
Integrantes da comissão de análise de novo plano de cargos e salários:
Assistente de Suporte em Desenvolvimento Rural
Bruno Schwambach Merisio
Ana Vanessa Messias Mello
Analista de Suporte em Desenvolvimento Rural
Iran Milanez Caetano
Katarina Ratzke Oliveira
Agente de Extensão em Desenvolvimento Rural
Edegar Antonio Formentini
Anderson Ribeiro Guasti
Agente de Pesquisa e Inovação em Desenvolvimento Rural
Renan Batista Queiroz
Fabiola Angela Ferrari
Técnico de Suporte em Desenvolvimento Rural
Fabrício Roza Victor
Aucileia Spagnol Guerra
Técnico em Desenvolvimento Rural
Tarcísio Feleti de Castro
Dimas Piontkovsky
Iosmar Luis Mansk (suplente)
Auxiliar em Desenvolvimento Rural
Marcos Moreira
Jose Felipe da Conceição/Wagno (suplente)
Saiba mais:
Gostaria de saber por quem ficou composta a comissão.
Boa tarde, Luciana!
Atualizamos a matéria com os nomes dos integrantes de cada uma das funções para a revisão do plano de cargos e salários.
Agradecemos sua solicitação!