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Associado apresenta trabalho de Ater em seminário nacional

Por 2 de dezembro de 2015Assuntos Gerais

O associado e extensionista do escritório de Iconha Fabio Dalbon apresentou hoje, a experiência de agroecologia e organização social realizada nesse município, durante o Seminário Nacional de Boas Práticas de Ater, que ocorre em Brasília até esta quinta-feira, 3. A apresentação da experiência contou também com a apresentação do agricultor Natanael Adami Justi.

Com o trabalho de conscientização junto aos agricultores, a equipe técnica de Ater conseguiu melhorar a produção na comunidade. Hoje, quase 100% dos associados possuem certificação orgânica e produzem de forma agroecológica. “A assistência técnica tem um papel decisivo nesse processo. Mas, claro, a autonomia tem que ser do produtor. Mas ter buscado as políticas públicas e ter socializado com eles foi fundamental, até mesmo para apoiá-los nesse processo de entender melhor o sistema de produção sustentável”, disse Fábio.

Atualmente, os agricultores familiares vendem seus produtos, que agora são bem diversificados, para programas do Governo Federal, como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (Pnae). Também por meio de ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), os produtores melhoraram a infraestrutura das associações e da cooperativa, com galpões, locais apropriados para a produção e câmaras frias. “Essa estrutura é muito importante para o escoamento da produção”, enfatiza o agente de Ater.

Sustentabilidade

Intitulada “Agroecologia, Agricultura Orgânica e Ater participativa e inclusiva: bases para a sustentabilidade da agricultura familiar”, a prática trouxe resultados muito significativos para os agricultores no município em diversos âmbitos, como a organização social, diversificação da produção, acesso a políticas públicas, recuperação ambiental e melhoria da qualidade de vida das as famílias.

Durante esse processo, por exemplo, houve o fornecimento de alimentos orgânicos de qualidade superior para cerca de 10.000 pessoas/ano, entre alunos, consumidores da feira e beneficiários de políticas públicas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

“Foram comercializados, aproximadamente, R$ 500 mil por ano de banana orgânica, o que representa R$ 25 mil por família por ano. Deixaram de ser lançados no meio ambiente cerca de 8 mil quilos de agrotóxicos e deixaram de ser utilizados 1.400 toneladas por ano de adubos químicos”, relatou Fábio.

Além disso, aproximadamente 25 nascentes foram conservadas e preservadas e 20 propriedades deixaram de lançar efluente sem tratamento nos cursos hídricos.

 

Com informações do Incaper

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