Texto de Jacinta Cristiana Barbosa
(Economista Doméstico, agente de Extensão em Desenvolvimento Rural, coordenadora do Eldr Anchieta).
Ser mulher é muito mais que aparência…
É força, resistências, resiliências…
Uma energia que é nossa e está em todas nós.
Ser mulher é um olhar o mundo sob a ótica das características de um corpo biológico e social; que se faz corpo de mulher, e em mulheres, pelos registros das vivências sociais e culturais que imprimem e exprimem em nós traços da nossa personalidade, das nossas escolhas e atitudes.
Ser mulher extrapola as questões de gênero. Temos em nós o feminino, que é a energia geradora. Geradora de vidas e de projetos; gera o ser e estar no mundo.
Ser mulher é ser do jeito que você é, “empoderando-se de si mesma”. É desafiador! Não é meramente uma condição biológica, é uma posição política cotidiana e constante. É ter orgulho de sermos quem somos, do jeito que somos; e podermos ser quem quisermos ser. É sermos valorizadas e reconhecidas do jeito que a gente é, do jeito que a gente se torna.
Ser mulher é se sentir mulher. “Não se é mulher, torna-se mulher”. Como sociedade, ao compreendermos que nos tornarmos mulheres é sermos sujeitos de direitos para além do determinismo biológico, estaremos empoderadas de nós mesmas e preparadas para contribuirmos com o fortalecimento de outras mulheres.