Para quem acha que a aposentadoria é feita de inatividade e de ócio, pode pensar de novo. Depois de anos se dedicando ao trabalho no Incaper, muitos de nossos associados reservam este período da vida para dar atenção a suas paixões, seus hobbies, saúde ou até mesmo para o trabalho em áreas diferentes.
Para matar a saudade daquele pessoal que fez história e não trabalha mais todos os dias com a gente, conversamos com alguns aposentados para saber o que eles estão fazendo hoje em dia e também, lembrar de histórias e casos marcantes que passaram aqui com a gente.
É o caso da Sandra Guimarães, ela se aposentou em 2012 e foi para Santa Leopoldina, fugir um pouco da cidade e curtir o descanso. Ela gosta tanto da roça e da mata que já pensa até em se mudar para lá.
“Na época do Incaper eu trabalhava principalmente na biblioteca, na limpeza e também fazendo cafezinho. Fiz muitos amigos durante o momento do intervalo jogando sinuca.” Ela contou. “Mas eu também era muito ativa na vida política e estava em todas as passeatas.”
Para quem está começando agora na carreira e precisa de um conselho, a veterana não deixa na mão “A minha mensagem é que se associem. graças a associação eu me senti mais enturmada, mais forte, afinal é como dizem: uma andorinha só não faz verão. É o momento para estarmos juntos, seja nas festas ou na luta, só assim vamos nos manter firmes para vencer as dificuldades. “
Mais de três décadas ao nosso lado
Quem também se despediu da nossa turma foi o Arlindo Dutra, que vestiu a camisa por 35 anos, de 1982 a 2017. Dentro do Incaper, é mais fácil dizer onde o Arlindo na atuou, já que ele foi um verdadeiro faz tudo.
“Foi uma trajetória grande. Eu comecei na limpeza, depois fui para a vigilância, passei para a oficina mecânica e transporte. Foi tanta coisa, que quando me aposentei, trabalhava ainda em vários setores.”
Ele, que hoje mora em Campo Grande, relembra que o dia que mais o marcou nesses 35 anos foi justamente o dia em que se aposentou. Naquele dia, os companheiros de trabalho organizaram uma festa surpresa em homenagem ao veterano. “Eu simplesmente não esperava, me emocionei muito com a homenagem deles.”
Além de aproveitar um descanso ocasional, Arlindo ainda divide a aposentadoria com outras atividades e trabalhos para não ficar parado. De acordo com ele, o trabalho está no sangue.
Igual a Sandra e ao Arlindo, temos centenas de ex-companheiras e companheiros que hoje aproveitam a aposentadoria. Nos lembramos sempre deles e como ajudaram a construir a nossa história. A ASSIN agradece todo o trabalho feito por eles e por todos, que nos fazem crescer cada dia mais. Um feliz dia dos aposentados.