Depois de mais de 30 anos com a sua sede dentro do Incaper, a Assin corre o risco novamente de ser retirada do Instituto. Desde Junho de 2017, a associação vem lutando para permanecer e a Diretoria conquistou alguns avanços na negociação com o atual Presidente do Incaper, Marcelo Coelho.
Nessa quinta-feira (1), a Diretoria Executiva e alguns associados se reuniram com o Presidente, que se demonstrou favorável a permanência da sede da Assin no Incaper. Segundo Coelho, há uma possibilidade de manter o contrato até Junho de 2018, que havia sido quebrado por Marcelo Suzart, na gestão anterior do Incaper.
“Conversarmos com os servidores e decidimos que é muito importante que a Assin permaneça no Incaper. Queremos manter o contrato até Junho e estamos trabalhando para ampliá-lo também. Para isso, vamos levantar a documentação necessária para provar a função social da associação”, explica Samir Amim, Presidente da Assin.
Durante a reunião, Marcelo Coelho se comprometeu em buscar um acordo para permanência da associação até junho. Entretanto, a decisão não depende apenas do Presidente do Incaper, ele precisa do parecer do Governo e da PGE. Enquanto isso, a ação judicial do Presidente anterior ainda está valendo e a associação pode receber uma ordem de despejo a qualquer momento.
Marcelo Coelho garantiu que até março dará uma resposta sobre essa situação para a associação.
Relembre a história
Em junho de 2017, a Assin recebeu um Ofício que ordenava que a associação desocupasse o prédio do Incaper, onde fica a sua sede, em um prazo de 30 dias. A Associação está fixa neste local há 32 anos e tem um contrato com o instituto de concessão de direito real de uso do imóvel e decidiu lutar para manter sua sede.
O contrato sempre foi cumprido pela associação que em contrapartida estabeleceu inúmeras parcerias com o instituto como cessão de bens móveis, gestão de contratos de seguro, pagamento de professores de ginástica laboral, fornecimento de gás de cozinha, entre outros.
O então Presidente do Incaper, Marcelo Suzart, alegou que a Assin não tinha função social e nem utilidade pública e por isso estava quebrando o contrato, que valeria até junho de 2018.
Entretanto, o papel da Assin sempre foi desenvolver de forma conjunta ao Incaper ações que valorizem o servidor e que contribuam com a sua qualidade de vida e bem-estar dentro do instituto. A prática de parceria é de longa data e é essencial para a realização de atividades que por si só o instituto não conseguiria desenvolver dentro do estreito orçamento disponibilizado pelo Governo do Estado.