Os servidores do Incaper estiveram, na manhã desta terça-feira, 27, em frente ao prédio da Seger, no centro de Vitória, realizando um ato em defesa da agricultura familiar e pela valorização do serviço público, que se encontra em situação precária no Estado, principalmente no atendimento aos pequenos agricultores. Durante toda a manhã, os servidores distribuíram repolhos para a população no ponto de ônibus em frente, com um panfleto explicando os motivos da manifestação.
O presidente da Assin, Edegar Formentini, chamou a atenção para a situação de abandono, por parte dos governos estadual e federal, da agricultura familiar no país, que encontra-se em situação cada vez mais desamparada.
Com um discurso também de urgência, o coordenador da Faser, Adolfo Brás Sunderhus, falou do desmonte que o governo federal está promovendo na agricultura familiar no país, prejudicando o pequeno produtor, que é responsável por 70% da comida que chega à mesa do brasileiro.
A votação da PEC 241, que estabelece teto para os gastos públicos duração de 20 anos, foi criticada pelo presidente do Sindipúblicos, Haylson de Oliveira, que também chamou a atenção para a defasagem do vencimento dos servidores, que estão há 29 meses sem qualquer reajuste, acumulando perdas de 22,82%.
Ao final do ato, os integrantes do Levante Popular da Juventude encenaram uma peça de teatro, que mostrou a realidade dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, a atuação dos servidores da Assin, a precariedade do atendimento ao pequeno agricultor, encabeçada pelas autoridades e a exploração das grandes empresas.
Reunião
O ato e a assembleia extraordinária dos servidores do Incaper realizado na terça-feira, 27, também resultou em uma reunião com a Seger. A diretoria da Assin e do Sindipúblicos apresentaram o documento finalizado pela comissão de estudos e alinhamento do plano de cargos e carreiras dos servidores do Incaper.
O representante de relações sindicais da Seger recebeu o documento, que também foi entregue, na última sexta-feira, 23, à diretoria do Incaper. Ele se comprometeu a repassar para o secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos e estudar, junto com a comissão técnica, as propostas feitas no documento.