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Hoje é dia de agradecer quem traz comida à nossa mesa

Por 28 de julho de 2016Agricultura, Assuntos Gerais

Toda quarta-feira eles descem a serra capixaba bem cedinho e montam suas barracas coloridas bem ali, na Praça do Papa, em Vitória. São barracas cheias de verduras, legumes, hortaliças, frutas e pães frescos produzidos por pequenos agricultores do interior do estado que vivem da produção de produtos orgânicos e agroecológicos. Homens e mulheres que sujam as mãos de terra e produzem o alimento que chega à mesa do capixaba. Que enfrentam com enxadas, muito trabalho e persistência o agronegócio, um modelo de cultivo perigoso tanto para a saúde da população, quanto para a saúde do meio ambiente.

E para ressaltar a importância desses trabalhadores do campo, um dia especial:  celebra-se hoje, 28 de julho, o Dia do Agricultor. Um dia para celebrar aqueles que sabem a importância de se preservar o meio ambiente, de se respeitar o tempo da colheita e de se respeitar o alimento. “Trabalhar na roça é um trabalho muito bom. Mesmo com as dificuldades, a gente sabe que é importante. São alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, que é bom pra gente e é bom pro consumidor”, relata o pequeno agricultor de Santa Maria de Jetibá, Hilário Zagr.

Mais que ter um dia especial para esses trabalhadores do campo, responsáveis pela produção de cerca de 70% dos alimentos que compõem a refeição diária dos brasileiros, é preciso também maior valorização e reconhecimento da importância desse ofício. É necessário, para o bem do campo e da cidade, uma política de desenvolvimento sustentável que priorize as pautas específicas para o campo e o fortalecimento da agricultura familiar.

Aos agricultores brasileiros, a Assin parabeniza e agradece pelos esforços diários pela preservação do meio ambiente e pela produção de alimentos saudáveis.

O pequeno agricultor de Santa Maria de Jetibá, Hilário Zagr atendendo uma consumidora em sua barraca.

O pequeno agricultor de Santa Maria de Jetibá, Hilário Zagr atendendo uma consumidora em sua barraca.

Agricultora de Santa Maria de Jetibá em sua barraca.

Agricultora de Santa Maria de Jetibá em sua barraca.

Barraca de frutas em feira da Praça do Papa.

Barraca de frutas em feira da Praça do Papa.

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  • Leondenis José de Mattos disse:

    Graças a esse povo amoroso da agricultura que com seu amor a terra enfrentam todo os desafios da natureza numa atividade com 100% de risco, ainda têm de enfrentar governantes insensíveis a esse setor essencial à vida humana, e sem eles sujarem suas mãos na terra sagrada ninguém nas cidades se alimentaria, ou seja, nem existiria a vida humana e dos animais em lugar nenhum. Será que esse atual Secretário de Estado da Agricultura já teve a humildade de visitar esses feirantes, ou ir até as suas propriedades rurais? Dizem que ele é Agrônomo, mas será que ele já sentiu na própria pele o que é ser agricultor, proprietário rural, dar uma assistência técnica, descobrir o que é ser extensionista rural ou um pesquisador?
    Será que ele conhece de fato esse setor que além de produzir o alimento necessário e essencial á vida, ainda gera milhares de postos de trabalho, renda aos produtores e receita para os municípios e Estado? Pelos procedimentos que ele vem adotando junto a esse Governo insensível ao setor agropecuário e desrespeito a todos os seguimentos organizados da nossa área rural, ele com sua equipe não devem conhecer o Incaper, porque querem acabar com ela e apagar toda a sua história de desenvolvimento até aqui, construída com muita luta e sacrifícios em conjunto com todos os agropecuristas e suas representações em todo o nosso Estado do Espírito Santo. Só nos resta mesmo pedir a Deus em conjunto e unidos numa só sintonia com todos que têm suas conexões com o setor rural, que ilumine a mente desses seres dito humanos e que fazem parte desta equipe de Governo responsável pelo gerenciamento do nosso setor, que se sintam tocados em seus corações e em suas mentes, que revejam seus posicionamentos e decisões, para que não destrua o sonho de milhares de seres humanos, e que não acabe com aquilo que não contribuíram para construir ou criar, e que passem a ser daqui para frente, parceiros, somando forças no sentido de trazer as melhorias necessárias e não à modernidade ultrapassada da terceirização ou a extinção de órgãos agentes do desenvolvimento rural.

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