Os servidores do Incaper estão convocados para a Assembleia Geral Permanente desta terça-feira, 14, em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), a partir das 10h. O objetivo é discutir sobre a greve, deflagrada desde o dia 1º de junho e avaliar o movimento que tem tido grande aderência dos escritórios regionais até agora. O movimento conta também com o apoio de movimentos sociais ligados ao trabalhador rural.
Na última semana, o Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES) marcou uma audiência de mediação entre os servidores do Instituto e representantes do governo do Estado para buscar uma solução para a greve, uma vez que o governo se recusa a negociar a pauta de reivindicações dos servidores.
A decisão pela greve partiu da maioria dos servidores presentes na assembleia do dia 11 de miao, depois de analisarem os resultados da reunião do dia 10, realizada entre Seag, Assin, Incaper, Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) e um representante da Comissão de Carreiras do governo do Estado.
Uma das reivindicações principais, a correção imediata das perdas salariais, em função do desgaste inflacionário, que já somam mais de 20% após a correção de abril de 2014, teve aceno negativo durante a mesa de negociações. A alegação do governo é não ter condições de realizar o aumento em função da crise econômica e do caixa do Estado.
Outro item da pauta é a valorização do servidor e da agricultura familiar. Os servidores do Instituto atualmente não contam com equipamentos de proteção individual (EPI) adequados e desde o ano passado, têm enfrentado problemas com a cota máxima de combustível, que é insuficiente para o atendimento dos produtores rurais.
A categoria é contra a terceirização dos serviços de assistência técnica e extensão e também apoia a pauta do Sindipúblicos, que pede a revisão atual dos salários, prevista na lei (data-base); o recebimento do auxílio-alimentação, que é direito dos servidores púbicos e a negociação coletiva.
Compareçam e contribua para o nosso movimento!