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Nota da Assin sobre mobilização dos servidores

Por 13 de maio de 2016Assuntos Gerais

As perdas salariais por conta da inflação já somam 19,92% desde a última correção do governo, que aconteceu em 2014. A política de gestão de pessoas do Incaper já não contempla mais os servidores e servidoras e seus anseios de progredir dentro de suas carreiras. Os salários, o reconhecimento de títulos e as progressões são ineficientes.

Já não é mais possível permanecer em inércia. O governo do Estado, em discurso permanente, defende que uma crise econômica e política de proporções nacionais que inviabiliza negociação com reajuste salarial dos servidores. O servidor é protagonista no planejamento e execução das políticas públicas e é preciso que seja reconhecido e valorizado por isso.

É importante pontuar que, diante desse cenário, o Sindipúblicos e a Associação dos Servidores do Incaper (Assin) vêm conduzindo um processo junto aos servidores. Temos uma agenda propositiva de pautas e reivindicações junto ao governo do Estado, que culminou na deliberação por greve no último dia 11 de maio, pelo aceno do governo em não concordar com a pauta imediata, que é a de reposição das perdas salariais.

A Associação está à frente de uma pauta que é coletiva e demandada por nossos associados. E o apoio do Sindipúblicos nessa luta é jurídico, por sua competência legal e experiência em negociações desse caráter. Todas as decisões de direcionamento da luta são conjuntas entre o sindicato, a Assin e servidoras e servidores, em assembleias marcadas previamente, com ampla participação e manifestação de todos os membros que desejarem colocar seu posicionamento.

A democracia requer coletividade. Isto é, a proposta da maioria deve se sobrepor aos interesses individuais. Respeitamos as opiniões diversas e acreditamos em canais que viabilizem o diálogo e o respeito. Em uma assembleia, onde os ânimos estão exaltados por conta de diversos fatores internos e externos, podem haver excessos, mas estes não devem ser uma forma de ataque aos nossos associados no processo democrático e na construção das pautas coletivas.

Dessa forma, pedimos a todos respeito e cuidado ao tratar com o colega cujas opiniões ou pontos de vista são contrários ao que defendemos. Afinal, esta é uma luta conjunta, de interesse de todos, que só terá êxito se todos nos unirmos em prol do bem comum, deixando nossas divergências de lado para serem resolvidas em uma ocasião específica para esse tipo de discussão.

Nossa luta é por causas coletivas e assim ela deve permanecer. Criamos uma comissão própria para analisar e propor um novo plano de cargos e salários, que é uma demanda da coletividade. Não comungamos com processos e articulações paralelas e que beneficiam partes em detrimento da causa coletiva. Fazemos um convite para que juntos, possamos conduzir ações que beneficiem todas as categorias. Estamos em diálogo permanente.

Neste momento de fragilidade política, nossa luta é pelos servidores. É preciso unidade interna para não nos fragilizarmos em nossa luta. Valorização e unidade são pautas permanentes, onde cada um dos servidores e servidoras é protagonista do processo de luta por validação de seus direitos, porque apenas unidos, é que somos fortes.

 

Associação dos Servidores do Incaper (Assin)

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